quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Estou de volta

Olá pessoal depois de muito tempo eu voltei estava muito corrido estudando muito  e ai não tive tempo para postar.Mas agora estou de volta e preciso das sugestões de vocês.
Caio Miranda

terça-feira, 27 de maio de 2014

Getúlio Vargas

Biografia
Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19/4/1882, na cidade de São Borja (RS) e faleceu em 24/8/1954, na cidade do Rio de Janeiro (RJ). Foi o presidente que mais tempo governou o Brasil, durante dois mandatos. Foi presidente do Brasil entre os anos de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954. Entre 1937 e 1945 instalou a fase de ditadura, o chamado Estado Novo.
Revolução de 1930 e entrada no poder 
Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após comandar a Revolução de 1930, que derrubou o governo de Washington Luís. Seus quinze anos de governo seguintes, caracterizaram-se pelo nacionalismo epopulismo. Sob seu governo foi promulgada a Constituição de 1934. Fecha o Congresso Nacional em 1937, instala o Estado Novo e passa a governar com   poderes ditatoriais. Sua forma de governo passa a ser centralizadora e
Perseguiu opositores políticos, principalmente partidários do comunismo. Enviou Olga Benário , esposa do líder comunista Luis Carlos Prestes, para o governo nazista.
controladora. Criou o DIP ( Departamento de Imprensa e Propaganda ) para controlar e censurar manifestações contrárias ao seu governo.
Realizações
Vargas criou a  Justiça do Trabalho (1939), instituiu o salário mínimo, a Consolidação das Leis do Trabalho, também conhecida por CLT. Os direitos trabalhistas também são frutos de seu governo: carteira profissional, semana de trabalho de 48 horas e as férias remuneradas.
GV investiu muito na área de infraestrutura, criando a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945). Em 1938, criou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Saiu do governo em 1945, após um golpe militar.
O Segundo Mandato
Em 1950, Vargas voltou ao poder através de eleições democráticas. Neste governo continuou com uma política nacionalista. Criou a campanha do " Petróleo é Nosso" que resultaria na criação da Petrobrás. 
O suicídio de Vargas
Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete com um tiro no peito. Deixou uma carta testamento com uma frase que entrou para a história : "Deixo a vida para entrar na História."  Até hoje o suicídio de Vargas gera polêmicas. O que sabemos é que seus últimos dias de governo foram marcados por forte pressão política por parte da imprensa e dos militares. A situação econômica do país não era positiva o que gerava muito descontentamento entre a população.
Conclusão
Embora tenha sido um ditador e governado com medidas controladoras e populistas, Vargas foi um presidente marcado pelo investimento no Brasil. Além de criar obras de infra-estrutura e desenvolver o parque industrial brasileiro, tomou medidas favoráveis aos trabalhadores. Foi na área do trabalho que deixou sua marca registrada. Sua política econômica gerou empregos no Brasil e suas medidas na área do trabalho favoreceram os trabalhadores brasileiros.
Carreira Política de Getúlio Vargas:
- 1909 - eleito deputado estadual no Rio Grande do Sul
- 1913 - reeleito deputado estadual (renunciou no mesmo ano)
- 1917 - retornou à Assembleia Legislativa
- 1919 e 1921 - reeleito deputado estadual
- 1924 a 1926 - deputado federal
- 1926 a 1927 - Ministro da Fazenda
- 1928 a 1930 - Governador do Rio Grande do Sul
- 1930 a 1945 - Presidente do Brasil
- 1951 a 1954 - Presidente do Brasil
Você sabia?
- Getúlio Vargas era formado em Direito, ou seja, além de político era também advogado.

A civilização Clássica Indiana



Por Volta de 1500 a.C os arianos, povo de origem indo-europeia, invadiram o Vale do Rio Indo e conseguiram subjugar os Marajás, príncipes indianos.

A mistura dos Drávidas, antigos habitantes da Índia, com os arianos deu origem a Civilização Indiana. Antes da formação da sociedade indo-ariana, as populações arcaicas da Índia se aglomeraram nas cidades de Hararapa eMohenjo Daro.

Ao longo de sua história a Índia caracterizou se pela variedade de religiões praticadas em seu território.A Civilização Indiana, também conhecida como Civilização Hindu, no início de sua história teve como principal pilar da sociedade a religião do vedismo.

O Período Védico 1500 a 500 

O período védico iniciou se por volta de 1500 a.C. e durou até o século VI a.C. O Império Indiano formado era controlado pelos arianos. A língua falada na região passou a ser o Sânscrito, uma mistura da língua primitiva com a língua ariana. Os arianos se achavam superiores aos habitantes nativos da Índia.

Para se perpetuarem no poder eles escreveram os Vedas, os livros doconhecimento. Segundo o Vedismo, todas as pessoas ao nascerem já tem seus destinos determinados pelos deuses. Baseado nestes preceitos a sociedade indiana foi divida em classes, as chamadas castas.

Os vedas são distribuídos em rigveda, yajurveda, samaveda e atarvaveda. São 4 livros sagrados escritos em Sânscrito.

Hoje no mundo indiano existem milhares de castas, mas no início da civilização existiam apenas 4 que são:

Brâmanes - Vieram da cabeça de Brahma, exercem a função de sacerdotes do vedismo, responsáveis pelos ensinamentos das leis de Brahma.

Xatrias - Oriundos dos braços de Brahma. Exercem a função de guerreiros e responsáveis pela

liderança política.

Vaixias -Oriundos das pernas de Brahma. Exercem a função de comerciantes.

Sudras - Vindos dos pés de Brahma exercem a função de camponeses, artesãos e operários.

Parias - a classe mais discriminada da sociedade hindu. São considerados intocáveis, também conhecidos como Dalits.

Em 500 a.C. 16 reinos foram formados na Índia, as chamadasMahajanapadas. Foi neste período em que o Vedismo deu lugar aoBramanismo, religião criada a partir dos Upanixades, os últimos livros do Vedismo. Outro acontecimento marcante foi o surgimento do Budismo.

Ao longo de sua história a Índia foi invadida por vários povos estrangeiros cada um formando um Império no seu tempo.

Império Aquemênida - Os persas na época do reinado de Dario invadiram parte do território indiano. Em 520 a.C. foi formado o Império Aquemênida na Índia.

O Império de Alexandre - Alexandre, o Grande, em seu avanço pelo território persa chegou até a índia em 334 a.C.

Apesar do avanço de persas e gregos, boa parte dos reinos da Índia continuaram independentes pois ainda não tinham sido conquistados por completo pelos invasores.

Império Magadha

A Mahajanapada de Magadalha após dominar outros reinos regionais, passou a formar o Império Magadalha. No governo de Açoka, o império conseguiu expulsar os povos helênicos além de conquistar novos territórios.

Em 321 a.C. inicia se a dinastia Mauya, dinastia responsável pela unificação do território indiano. O Budismo passou a ser a religião praticada pelas regiões pertencentes ao reino Magadalha. A Dinastia Sunga substituiu os Mauryas e como consequência o budismo foi substituído dando lugar ao retorno do Bramanismo.

Já no Século VIII, desbravadores do Islã chegaram aos arredores da Índia e lá formaram estados muçulmanos. Seculos depois em 1206, foi formado oSultano de Dheli  que passou a controlar boa parte da Índia.

Em 1526 a unidade política islâmica foi quebrada pelo exército de Babur, o fundado do Imperio Mogol. Este império passou a englobar a maior parte do subcontinente indiano. O Imperio Mogol durou até 1858, ano em que a Grã-Betanha passou a controlar a região.

Em 1690, a Grã Bretanha já controlava boa parte do território indiano. O período de dominação britânica durou até 1920, ano em que um movimento nacionalista liderado por Ghandi visava derrotar os ingleses não pelas armas, mas sim por uma ação pacifica baseada na desobediência civil.

Em 1947 a Índia consegue sua independência, no entanto, a população de origem muçulmana preferiu que os territórios ocupados por eles passassem a formar um nova nação. Para tal proposito foi criado o Estado do Paquistão. Duas décadas depois outra parte do território indiano também viria a se emancipar dando origem ao Estado Bangladesh.

A Índia atual é o segundo país mais populoso do mundo. O último censo realizado indicava que a Índia pussuia uma população de aproximadamente 1,1 bilhão de pessoas. O Sistema de Castas foi abolido em 1950, mas ainda sim nos dias de hoje é praticado nas áreas rurais da Índia.

As Religiões da Índia

Vedismo - Antiga religião dos Hindus que passou a ter grande influência na Civilização Indiana, dividindo a sociedade em castas que não poderiam ser mudadas. Os deuses do vedismo estão relacionados as forças da natureza.

Bramanismo - Também conhecido como Hinduísmo, esta religião é originaria do Vedismo. Os hindus acreditam na reencarnação e evolução da alma. Na busca pela explicação das Castas, os hindus chegaram a conclusão de que a posição de um individuo na sociedade deve se ao Ciclo do Carma.

O Carma ensina que situação da vida atual de um individuo é consequência das ações cometidas por ele em vidas passadas. A alma passa por varias encarnações que só termina com o Moksha, o estágio final da libertação.

As principais divindades hindus são:

Brahma, criador de tudo
Vishnu - conservador
Shiva - destruidor.

Budismo - Religião fundada no século V por Sidarta Gautama, o Buda . Na Índia o budismo ganhou um grande número de adeptos devido a doutrina se opor ao sistema de castas que discriminava a maioria da população hindu. O budismo baseia-se em quatro nobres verdades que são:

A vida é dor.
A causa da dor é o desejo.
O fim da dor termina com o fim do desejo.
O fim do desejo é obtido com a pratica de ações e pensamentos corretos.

A diversidade de religiões da Civilização Indiana a diferencia das outras demais. Na Índia existem também praticantes do jainismo, islamismo e cristianismo.

As Novas Tecnologias utilizadas na Cartografia

Atualmente as avançadas tecnologias tomaram a cartografia digital em um instrumento valioso nos estudos geográficos e ambientais. Hoje é possível adquirir imagens por meio de aparelhos chamados de sensores remotos. Estes aparelhos permitem obter à distância as informações sobre um alvo qualquer.  Os primeiros sensores remotos desenvolvidos foram as câmeras fotográficas. Hoje os sensores são colocados a bordo de aeronaves gerando a fotografia aérea. O primeiro satélite de sensoriamento remoto foi construído pelos nortes americanos e lançado em junho de 1972, com o nome de LANDSAT. Atualmente há vários satélites de sensoriamento remoto, inclusive o Brasil, conjuntamente com a china em 2000 desenvolveu e lançou um satélite. As qualidades da imagem dos sensores remotos estão se aproximando da fotografia aérea. Várias pesquisas e grandes progressos acontecem na área do meio ambiente através do uso dos satélites de sensoriamento remoto, pois através desta tecnologia pode-se atualizar a cartografia existente, desenvolver mapas, monitorar desastres ambientais e desmatamentos, realizar estudos sobre correntes oceânicas, preservação, impactos, agricultura, entre outros. O sensoriamento remoto também pode ser usado como material didático em sala de aula trabalhando sobre determinados assuntos do espaço geográficos do aluno: aspectos físicos, humanos, econômicos, distribuição do espaço, uso do solo, inundações, preservação e caracterização dessas áreas correlacionando os aspectos físicos com os humanos. Nos últimos tempos também a multimídia está sendo um meio usado para a transmissão de informações. Muitas pesquisas ainda estão sendo feitas a sim de desenvolver aplicações específicas de multimídia no ensino. Alguns jogos de computador podem ser usados para o ensino da geografia. Um destes dava pistas para que o usuário localizasse a personagem, além disso, deveria responder questões sobre capitais de vários países, para vencer, o jogador teria que conhecer várias capitais. Num destes jogos como o Sim City, o jogador lida ao mesmo tempo com a vista área da cidade e com mapas, permitindo assim a compreensão de múltiplos pontos de vista da cidade.  Há outro, o Sim Earth que simula diferentes aspectos de um planeta e mostra que vida, clima, atmosfera e outros elementos compõem um sistema onde a alteração de um elemento pode afetar todos os outros. Enfim, com o auxílio da informática nossas possibilidades de ensino da geografia e outras disciplinas surgem. O uso de jogos é interessante e pode ser explorado em sala de aula, pois desperta maior interesse nos alunos. Embora a internet brasileira seja ainda carente de sites específicos, a utilização dos recursos já existentes abre caminhos para a reflexão, análise e desenvolvimento de aplicações adequadas à realidade e necessidade dos alunos e professores.

Política do Café-com-Leite

Ficou conhecida como "política do café-com-leite" o arranjo político que vigorou no período da Primeira República (mais conhecida pelo nome de República Velha), envolvendo as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais e o governo central no sentido de controlar o processo sucessório, para que somente políticos desses dois estados fossem eleitos à presidência de modo alternado. Assim, ora o chefe de estado sairia do meio político paulista, ora do mineiro.
Era fácil concluir com isso que os presidentes eleitos representariam os interesses das duas oligarquias, mas não eram necessariamente de origem mineira ou paulista, a exemplo do último presidente eleito por meio deste esquema,Washington Luís, que nasceu no Rio de Janeiro, mas fez toda sua carreira política em São Paulo.
Após a proclamação da República, a 15 de novembro, dois militares se sucederam no comando do país, os marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto. A partir daí, a história do Brasil foi marcada por acordos entre as elites dos principais centros políticos do país, que à época eram Minas Gerais e São Paulo. Os "coronéis", grandes fazendeiros, optavam por candidatos da política café-com-leite, e estes, além de concentrar suas decisões na proteção dos negócios dos latifundiários, concediam regalias, cargos públicos e financiamentos.
O surgimento do nome "café-com-leite" batizando tal acordo seria uma referência à economia de São Paulo e Minas, grandes produtores, respectivamente, de café e leite. Entretanto, alguns autores contestam tal explicação para o surgimento da expressão, pois o Rio Grande do Sul seria o maior produtor de leite à época. O leite como referência a Minas Gerais teria vindo na verdade das características da cozinha mineira, representada pelo queijo minas ou mesmo pelo pão de queijo, e que assim, combinada com o a palavra "café", há muito associada a São Paulo (por ser este estado, sim, o grande produtor de café e seu maior representante), remeteria à expressão ainda hoje conhecida de "café-com-leite", usada para designar a pessoa que participa de uma ação com neutralidade, que não pode dar conselho e não pode ser aconselhado, que participa com condições especiais em algum evento.
De qualquer modo, os dois eram estados bastante populosos, fortes politicamente e berços de duas das principais legendas republicanas: o Partido Republicano Paulista e o Partido Republicano Mineiro. São Paulo era a maior força política e Minas Gerais tinha o maior eleitorado do país, como acontece ainda hoje.
Com a quebra da Bolsa de Nova York, em 1929, o preço do café brasileiro caiu drasticamente, o que levou os cafeicultores paulistas a terem uma crise de superprodução. Esta fragilidade econômica de São Paulo foi decisiva para que Minas Gerais se unisse ao Rio Grande do Sul e à Paraíba, formando a chamada Aliança Liberal, a qual resultou na eleição do gaúcho Getúlio Vargas à presidência encerrando o ciclo da política café-com-leite.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Resenha: Mar Morto-Jorge Amado





Livro: Mar Morto
Autor: Jorge Amado
Editora: Companhia das Letras
Número de Páginas: 288

Sinopse: Publicado em 1936, quando o escritor Jorge Amado (1912-2001) tinha apenas 24 anos, "Mar Morto" leva o leitor para a beira do cais soteropolitano. É lá que se encontram as histórias que o autor conta, de personagens que enfrentam o mar em lutas diárias pela sobrevivência. O misticismo baiano se funde aos dramas reais onde as mulheres perdem seus homens que são levados para sempre por Iemanjá, a rainha do mar - que segundo Jorge Amado, é de onde vem "a música, o amor e a morte". O protagonista é o jovem Guma, cuja amada Lívia quer libertar do "chamado do mar". 

Mar morto é a mais perfeita reprodução da vida na beira do cais. Os medos, os amores, a miséria, as lutas, a fé. Jorge Amado soube, de maneira genial, construir um romance em prosa carregado de lirismo que chega a soar como poesia. 

Guma é o filho do mar. Nascido e criado na beira do cais por seu tio Francisco. Sua mãe, abandonada pelo marido, torna-se prostituta. Seu pai, também marinheiro, percorre mares distantes, terras longínquas. O destino de Guma é o mar, é atravessar os rios com seu saveiro, é adorar Iemanjá e amar sob as estrelas. O que Guma não sabia é que Livia, moça da terra, da cidade grande, também estaria em seu destino.

Através destes dois personagens marcantes, Jorge Amado constrói a mais perfeita poesia da vida dos marinheiros. A melancolia do cais, a dor das esposas e o prazer dos corpos em amarem-se perante as estrelas. 

A linguagem é popular nos fazendo passear pelos costumes do cais de Salvador e do recôncavo baiano. Os personagens são humanos, quase palpáveis. Você provavelmente já se deparou com algum Guma ou Lívia, dona Dulce ou doutor Rodrigo. E talvez seja isto - a realidade da vida- que torne este livro tão espetacular.





terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Resenha: Uma Curva Na Estrada


Miles havia parado de usar a filmadora depois da morte da mulher, pelo mesmo motivo que havia parado de fazer outras coisas. Era difícil demais para ele. Não queria se recordar de nada do período de sua vida imediatamente posterior à morte dela. Não sabia muito bem por que tivera o impulso de assistir aos vídeos nessa noite. Talvez fosse por causa do comentário de Jonah mais cedo, ou talvez pelo fato de que o dia seguinte traria algo novo para sua vida depois de um hiato que lhe parecia ter durado uma eternidade. O que quer que viesse a acontecer entre Sarah e ele, as coisas estavam mudando. Ele estava mudando. Mas porque aquilo parecia tão assustado? A resposta parece chegar pela tela cheia de chuviscos da televisão. E o que ela pareceu lhe dizer foi que talvez o motivo fosse o fato de ele ainda não haver descoberto o que realmente acontecera a Missy. (pág. 89)



Uma história de amor e perdão que tinha de tudo para ser previsível, mas que surpreendeu em todos os sentido.

O Subxerife Miles Ryan viu sua vida desmoronar no dia em que sua esposa morreu. Missy havia sido sua primeira namorada, seu único amor; uma boa esposa e boa mãe que não merecia ter morrido tão jovem. Em um dia tempestuoso para o casal, ela saiu para correr e não voltou mais; ela foi atropelada. As investigações policiais não levaram a nada, ou melhor, a ninguém, mas Miles não desistiu e continuou sua investigação particular na busca pelo assassino de sua esposa. Após dois anos sem respostas, ele continua querendo levar o responsável a júri, mas sua vida parece mudar depois que ele conhece a nova professora do seu filho. Sarah Andrews se muda para New Bern querendo se afastar de um divorcio complicado e doloroso e assim refazer a sua vida. Com a morte da mãe, os professores negligenciaram um pouco Jonah e Sarah logo percebe isso. Quando ela começa a lhe ajudar a recuperar o tempo perdido, ela e Miles se aproximam, ficando cada vez mais amigos até que se encontram apaixonados. Mas existe um fato que pode mudar o rumo do romance deles e principalmente a vida deles, mas eles ainda não sabem disso...

Quando eu peguei esse livro imaginei algo muito clichê e obvio, mas ele foi totalmente diferente. Ele me surpreendeu pelo prólogo e foi ali mesmo, na segunda pagina que ele prendeu e fez com que eu não quisesse mais largar o livro. Essa foi uma experiência com o Nicholas Sparks inédita para mim, pois todos os livros dele costumam demorar um pouco para engrenar. Essa foi a primeira surpresa positiva. A outra surpresa foi perceber que nada daquilo que eu imaginava aconteceu! A sinopse diz muita coisa, mas quando você começa a ler, percebe que esse livro não é mais um típico livro no autor. É totalmente surpreendente, é como se ele tivesse conseguido reinventar sua forma de escrever.

Os personagens são envolventes. Preciso destacar o menino Jonah, ele é uma criança muito esperta, e foi responsável pelos momentos mais emocionantes do livro! Sarah é adorável e muitas vezes me coloquei no lugar dela. Sinceramente não saberia o que fazer, na verdade não saberia o que fazer no lugar de Miles também. Em algumas cenas especificas, onde ele demonstra o amor pela esposa, são tristes porque - o livro pode não ter mostrado isso - qualquer mulher no lugar de Sarah ficaria um pouco magoada, mesmo entendendo a situação

A diagramação segue o padrão da Arqueiro para os livros no Nicholas. Eu acho bacana, porque parece que fazem parte de uma coleção. Enfim, o livro é muito bom, e eu com certeza não consegui demonstrar dessa resenha o quanto o livro me tocou, mas recomendo a todos vocês que leiam. Ele não segue o padrão melancólico do Nicholas – apesar da morte de Missy -, e tem até algumas cenas de ação. Então pra quem evita o autor por esse motivo, é uma ótima oportunidade para lhe dar uma chance.